Para Asuka Hisa, ser a diretora de educação de um museu significa desenvolver e organizar programas educacionais, que dêem à oportunidade de trazer idéias criativas para a comunidade. Além disso, ela é a criadora de programas comoWall Works , aonde aclamados artistas em meio de carreira criam grandes projetos de arte com alunos. E também pelos Workshops Familiares de Artistas Emergentes onde se aprende e faz projetos com artistas que estão surgindo na área. Nessa entevista, Hisa divide seus pensamentos em trabalho, espaço, e a boa vida.
“Descrever meu espaço ideal de trabalho e vida é um desafio prazeroso. De alguma forma, poderá ser sempre aonde e quando eu quiser, se eu tiver a paz na mente para pensar e sonhar- eu poderia estar andando pelo bairro, ou de bicicleta, sentada no sofá, ou mesmo deitada na cama.
Eu tenho um caderninho que é indispensável, onde eu anoto bilhetes e desenho. Tudo que chama minha atenção tem um espaço no caderninho. Eu simplesmente preciso escrever. Esse caderno de bolso é perfeito, e funciona como um estúdio portátil para minha mente. Essa necessidade de escrever no bloco vem de anos trabalhando em período integral em um dinâmico museu e cuidando da família. Lidando com prazos, projetos, e o mundo daqueles que amamos, eu acho um refugio, e dessa forma eu me sinto dando a liberdade para os meus impulsos criativos.
Fonte: Blog Herman Miller Brasil.
Fonte: Blog Herman Miller Brasil.
Acima: Cadernos, velhos e novo. Meu personagem alter-ego.
Eu adoro ficar em casa, trabalhar de casa, mas eu raramente eu estou em casa. As crianças já estão grandes (16 e 18) e eu sou uma voraz consumidora das experiências locais. Em uma cidade com tantas diversidades como Los Angeles, eu fico revigorada, intelectualmente e criativamente, pelas minhas caminhadas pela cidade, e eu considero isso uma extensão do meu espaço ideal de vida e trabalho.
Eu finalmente criei um estúdio em casa, mas ainda não o usei de verdade. Estou muito acostumada a considerar meu estúdio qualquer lugar. Citando Virginia Woolf (autora de A Room of One´s Own, dentre outros trabalhos) “Eu pensei como seria ruim ser trancada para fora, quando eu pensei que talvez fosse pior ser trancada para dentro”.
Acima: Casa/Estúdio. (Fotos: Edie Kahula Pereira e Asuka Hisa)
Eu trabalho em um museu contemporâneo chamado Museu de Arte de Santa Mônica. Arte que envolve diversas perspectivas estéticas, culturais, e ideológicas diariamente. Diversas vezes no dia, durante minhas caminhadas pelos corredores do museu, surgem idéias em minha mente. Eu incentivo as pessoas a visitar museus frequentemente. Dá certo.
Acima: Vista das instalações em exposição por Michael Asher (Foto: Grant Mumford, Cortesia do Museu de Santa Mônica.)
Em meu trabalho como diretora de educação do museu, eu tento fazer com que meu escritório e os projetos de departamento se expandam através de colaborações multi facetadas, para ir além das paredes da instituição.
Acima: Minha mesa de trabalho
O Wall Works é um dos meus projetos prediletos que envolvem estudantes do primário e ginásio na criação de arte em parceria com o museu, artistas e comunidade. O projeto demanda a gravação de um vídeo, visitas a estúdios de artistas, coordenação com as escolas e uma instalação profissional. O mais importante é que ensina a juventude sobre arte e artista num ambiente altamente colaborativo. Os projetos tornaram um corredor sem vida em uma passagem bem colorida e convidativa! Estudantes são parte de uma exposição de arte de boa-fé pública vista por centenas de visitantes.
Acima: Zippy’s Nicknacks, Tonics, e Magical Gadgets projeto com Bari Ziperstein
Acima: blik e eu (detalhe) projeto com gráficos
Uma vida boa é criada por bom trabalho, seja profissional ou pessoal. O espaço ideal de trabalho? Bem aqui, ali e lá.”
Acima: Minha mesa de trabalho
O Wall Works é um dos meus projetos prediletos que envolvem estudantes do primário e ginásio na criação de arte em parceria com o museu, artistas e comunidade. O projeto demanda a gravação de um vídeo, visitas a estúdios de artistas, coordenação com as escolas e uma instalação profissional. O mais importante é que ensina a juventude sobre arte e artista num ambiente altamente colaborativo. Os projetos tornaram um corredor sem vida em uma passagem bem colorida e convidativa! Estudantes são parte de uma exposição de arte de boa-fé pública vista por centenas de visitantes.
Acima: Zippy’s Nicknacks, Tonics, e Magical Gadgets projeto com Bari Ziperstein
Acima: blik e eu (detalhe) projeto com gráficos
Acima: Listen, Tell, Draw (detalhe) projeto com Kim Schoenstadt (Todas as fotos, cortesia do Museu de Artes de Santa Mônica)
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