Fonte: http://www.issoehermanmiller.com.br/blog
No início de 2011, pela primeira vez na história, os smartphones venderam mais do que computadores pessoais. De fato, em fevereiro de 2012, 88% da população dos EUA possuía um telefone celular. Entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, o número de adultos que possuíam um tablet quase dobrou, e tablets provavelmente vão superar laptops em vendas nos próximos cinco anos.
Esta taxa revolucionária de adoção e consumo de tecnologia teve um efeito inesperado sobre o ambiente corporativo. “As pessoas estão cada vez mais usando seus próprios dispositivos, como tablets e ultrabooks, para o trabalho”, observa Ryan Anderson, Diretor de Tecnologia do Futuro da Herman Miller. “Essas tecnologias são melhores em manter as pessoas conectadas ao seu trabalho e as famílias, independentemente da sua localização, e eles querem usá-las no escritório”. Enquanto algumas equipes de TI das empresas adotaram esta nova pluralização de tecnologias, algumas a encararam como um problema.
Em resposta, as organizações ao redor do mundo estão cedendo o poder ao povo no que está sendo chamado de “consumerização” de TI e outros grupos de serviços corporativos. Algumas empresas criaram políticas de BYOD (“Bring Your Own Device” – “Traga seu próprio aparelho” em inglês), na esperança de que os trabalhadores vão ser mais produtivos quando estão usados dispositivos que foram escolhidos pelos próprios funcionários e com as quais estão familiarizados.
Enquanto isso, os serviços em nuvem como o Skype e Dropbox, originalmente comercializados para uso pessoal, também estão tomando seus caminhos para o local de trabalho. Pessoas sobrecarregadas pela quantidade de informações que encontram no trabalho estão à procura de ferramentas para simplificar as comunicações e processos, ferramentas que trabalham em seus dispositivos móveis e permitem o acesso a qualquer momento e em qualquer local. Cada vez mais, estão encontrando-os on-line e em “lojas de aplicativos”. “Uma vez que esta nova geração de ferramentas não foi criada para acessar ou compartilhar informações com saídas AV tradicionais, o software está se tornando o elo comum entre os dispositivos”, diz Anderson.
As tendências que impulsionam o aumento do uso de dispositivos inteligente no local de trabalho apontam apenas para um crescimento no futuro próximo. O instituto de pesquisa Gartner prevê que 80% das empresas vai apoiar uma força de trabalho usando tablets, obrigando-os a oferecer “apoio por meio de aparelho” e conectividade de rede. E ainda em 2014, a empresa de pesquisa espera que “90% das organizações irão suportar aplicações corporativas em dispositivos pessoais”.
“O que isso significa para os trabalhadores do conhecimento”, diz Anderson, “é uma quantidade sem precedentes de escolha em onde usar sua tecnologia.” O que isso significa para os profissionais no local de trabalho é uma reconsideração de como e onde o trabalho é feito no escritório. “O escritório é uma escolha”, Anderson diz, “e ele precisa se tornar relevante por novos caminhos”.
A proliferação de dispositivos tecnológicos e aplicações no local de trabalho teve o efeito paradoxal de realmente criar mais barreiras à comunicação, pelo menos no curto prazo. Com tablets, smartphones, laptops, e-mail, mensagens instantâneas, vídeo e redes sociais, as pessoas têm muitas maneiras de entrar em contato com o outro. Mas nem todos os dispositivos, aplicativos e serviços são capazes de falar uns com os outros.
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